domingo, 11 de julho de 2010

Cultivo residencial


Como fazer uma pequena horta orgânica, em casa ou no apartamento. Além de proporcionar um alimento livre de agrotóxicos e adubos químicos, manter uma “míni-horta” em casa ou apartamento tem outras vantagens como ter um tempero ou ingredientes para salada ao alcance da mão e a economia que isso proporciona, pois, os temperos e folhas comprados em supermercados se estragam em grande parte antes que sejam utilizados, além do diferencial do prazer e satisfação de consumir algo “feito por você mesmo”.


1 - O local deve ser arejado e com luz – sol, mesmo que seja só uma parte do dia – e os vasos, desde que não sejam muito rasos, de maneira que possam comprometer o desenvolvimento das raízes, algo como 20 cm, pode ser de barro ou de plástico e com o tradicional sistema de drenagem, ou o(s) furo(s) no fundo;
2 - A terra é a vegetal e com mistura de humos ou esterco – mais ou menos 1/3 – pois, em proporção maior pode comprometer a saúde das mudas. No preparo do vaso, deve se colocados no fundo uma acamada de pequenas pedras ou argila expandida (encontrada em floras), para facilitar a drenagem sem comprometer a umidade;
3 - O plantio pode ser feito por sementes ou mudas. No caso das sementes, siga as recomendações da embalagem no que se refere a profundidade das sementes e, se conseguir mudas, o processo é mais simples e rápido. É só aterrar as raízes ou parte do talo com cuidado;
4 - Tendo semeado ou plantado as mudas, regue com delicadeza, sem fazer buracos ou trasbordar, até que a água comece a sair pelo furo abaixo;
5 - Daí, é só administrar. Com regas regulares – todo dia – em tempo de calor, até duas vezes, e fazer o monitoramento da terra, que pode ir recebendo um pouco mais de adubo (esterco) ou humos a medida que avalia a “saúde” da planta;
6 - Com o tempo o processo deve ser refeito e, para não ficar um período longo sem as verduras e temperos, plante periodicamente outros vasos para manter a produção continuamente.


Dicas interessantes:


* No princípio, você pode plantar a parte inferior, com raízes, da cebolinha que comprou no supermercado, pois, ela costuma progredir bem;
* Se conhece alguem que já tem uma horta, consiga mudas de couve – que dão em grande quantidade – e é só plantar, uma por vaso, pois, ela precisa de muito espaço para as folhas quando estiver produzindo;
* Resista a tentação de usar adubos químicos, pois, vai comprometer a qualidade de seus produtos e a sua saúde.

Fonte: http://malmg.blogspot.com/2010/05/como-fazer-uma-pequena-horta-organica.html

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Orgânicos


Com a necessidade de uma vida saudável e até mais moderna, os alimentos orgânicos têm surgido gradativamente nos supermercados e no prato dos consumidores, que hoje já percebem a importância para a saúde se consumirem esse tipo de alimento no seu dia-a-dia. Os alimentos orgânicos têm mais nutrientes, geram mais saúde e também preservam as águas e o solo em que são cultivados. Por suas qualidades, estão ganhando cada vez mais espaço no país, já em muitos casos, custando o mesmo que os convencionais.

Ao comprar um produto orgânico, o consumidor tem a certeza de que está levando um produto com mais sabor e rico em nutrientes, e cada vez mais os chefs também procuram pelos orgânicos. Além de contribuir para o aumento da produção desses alimentos, estará também protegendo as futuras gerações e previnindo contra doenças como o câncer.

Os alimentos orgânicos ainda não têm seu espaço abrangente, em decorrência de seu alto custo e pequena quantidade de produtores para ofertá-los. Mas, no nível da preferência do consumidor, sabe-se que a agricultura convencional busca satisfazê-la em termos de preço, tamanho, cor, aspecto geral, produção fora de época, embalagem, etc., não consegue, porém, competir com a disposição dos clientes da agricultura orgânica em pagar mais por produtos que não façam mal à saúde e ao ambiente. ( diferença entre os convencionais e os orgânicos aqui).

Uma postura bastante presente em consumidores de produtos orgânicos é a de afirmar que é preferível pagar um pouco mais, mas não gastar depois em medicamentos para enfrentar possíveis doenças. De modo geral, na postura do consumidor de produtos orgânicos ainda está praticamente ausente à consciência dos benefícios ambientais que esse sistema de produção e os preços mais elevados trazem ao estabelecimento agrícola em termos de sustentabilidade, e ao planeta como um todo. E é nesse, aspecto de preferência que o consumidor vai mudando seus hábitos de consumo, pois a agricultura orgânica não é somente um produto livre de agrotóxicos e ecologicamente correto, suas diversas faces compõem uma nova idéia, uma nova forma de ver e trabalhar o campo, visando à produção agrícola em equilíbrio com a natureza, mas que também deve abranger modificações nos hábitos de consumo de seus clientes e promover o maior comprometimento.
O presidente Luiz Inácio da Silva assinou na quinta-feira dia 23/7, durante a Bio Brazil Fair 2009 - Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia, em São Paulo, um decreto que simplifica o registro de insumos usados na agricultura orgânica. Segundo o presidente, a medida está quebrando o elo “de uma corrente que aprisionava os produtos orgânicos deste País".
Para facilitar a identificação destes produtos pelos consumidores, o Ministério da Agricultura lançou um selo oficial e uma cartilha, produzida por Ziraldo, com seus simpáticos desenhos. A publicação explica de forma fácil e divertida como saber se um produto é orgânico e também orienta os agricultores sobre como obter a certificação de sua produção. Ela é de utilização livre, desde que mantida a fonte e não feito uso comercial e pode ser baixada aqui: cartilha_-organicos-ziraldo.pdf

Links referenciais:

http://www.agenciasebrae.com

http://www.planetaorganico.com.br

http://www.revistarural.com.br

http://metanoverde.blogspot.com

http://bancodoplaneta.com.br



segunda-feira, 27 de julho de 2009

Pecuária Sustentável - Uma consciência ambiental

A carne orgânica é obtida de animais que, desde o seu nascimento recebem alimento e tratamento natural, ou seja, rações com matéria-prima, se adoecerem são permitidos apenas medicamento fitoterápico e homeopático, com exceção das vacinas que são obrigatórias como a da aftosa, por exemplo. Esses animais precisam estar livres de antibióticos ou hormônios de crescimento. Além disso, a produção deve ter uma filosofia ambiental holística, que se preocupe com os aspectos sociais e ambientais envolvidos.
Em Tangará da Serra (MT) o pecuarista Alexandre Borges Oliveira, da fazenda Vale Formoso, juntamente com o pesquisador Flávio Dutra de Resende Signoretti Dias, descrevem sobre o sistema de pecuária sustentável em relação à saúde do animal. Eles fazem as vacinas obrigatórias e o controle das doenças é tratado por homeopatia (sistema terapêutico em que se tratam doenças) e alopatia (sistema terapêutico que trata as doenças por meios contrários a elas). No controle de endo/ectoparasitos, por exemplo, o pecuarista utiliza o NEEM, uma planta indiana que funciona como vermífugo natural, que a partir dela, é produzida uma massa, resultado da trituração das sementes da planta, que é conhecida também como Torta de Neem, misturada junto com o sal mineral.
O consumo de produtos orgânicos tem crescido consideravelmente nos países em desenvolvimento, como o Brasil, a demanda por orgânicos tem crescido 10% ao ano e mundialmente o crescimento está entre 20 e 30%. As grandes cadeias de supermercados, no Brasil, verificaram crescimento da ordem de 50% no mercado de produtos orgânicos. Os preços destes produtos a cada dia são mais valorizados, pois estas mesmas redes avaliaram que existe uma defasagem de 30 a 40% entre a oferta e a demanda.

As carnes com certificação orgânica oferecem vantagens nutricionais, sabe-se que quando os animais são criados livres com dieta natural, alguns componentes nutricionais são alterados. A nutricionista Elaine de Azevedo, professora da Universidade Sul de Santa Catarina e autora do livro Alimentos Orgânicos da Editora Unicsul, acompanhou uma pesquisa feita pela Universidade Metropolitana de Londres, que no caso dos frangos orgânicos, mostra que eles contêm 25% menos gorduras saturadas do que aves convencionais e uma concentração 38% maior de Ômega-3, uma das chamadas gorduras do bem. Nos ovos há uma concentração maior de vitamina A e de cálcio e o agrônomo Moacir Roberto Darolt, do (IBD), ressalta que as aves das granjas de manejo convencional passam a vida confinadas em minúsculos espaços, as orgânicas ficam ao ar livre durante o dia, ciscando atrás de insetos e minhocas. Segundo esses especialistas, as condições mais adequadas se refletem na qualidade nutricional da carne.

No Brasil, dada a sua grande extensão territorial, diversidade de pastagens e criação de animais adaptados tem grande potencial para atender as exigências dos organismos internacionais e torna-se o maior produtor e exportador de carne orgânica do mundo, podendo então, aplicar o sistema de produção orgânica em larga escala. Exemplo disso, duas entidades reúnem produtores de carne orgânica – no Mato Grosso, a Associação Brasileira de Produtores de Animais Orgânicos (Aspranor), e no Mato Grosso do Sul a Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO). O grupo fechou parceria com a empresa JBS-Friboi, a qual produz a linha “Organic Beef”. Com um mercado disposto a comprar um produto diferenciado a produção ficou mais respaldada. Afirma Henrique Balbino, presidente da Aspranor.

Para conhecer e adquirir a Torta de Neem, clique aqui

Links referenciais:


http://74.125.47.132/search?q=cache:OjcsrCz3BxQJ:www.bovinos.ufc.br/organico.doc+carne+orgânica+produção+em+escala+industrial&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=b

http://oglobo.globo.com/saude/vivermelhor/mat/2007/04/09/295279970.asp


http://www.sic.org.br/organico.asp

http://www.revistarural.com.br/Edicoes/2008/Artigos/rev127_boi.htm


domingo, 26 de julho de 2009

Polímeros - uma solução para economizar água

A agricultura consome cerca de 90% da água que consumimos, "...a crescente preocupação com a disponibilidade mundial de água vem exigindo uma nova consciência em relação à utilização deste recurso." (Santos e Poledna, 2005).
A solução é economizar água na agricultura utilizando tecnologia biodegradável usando os polímeros que podem reduzir a quantidade de irrigações em até 50% o que torna economicamente viável ao bolso do produtor que vê as despesas com plantio, replantio e irrigação diminuírem. E esses produtos podem ser utilizados em todos os tipos de culturas.
O polímero é hidr
oabsorvente, não tóxico, capaz de armazenar muitas vezes o próprio peso em água, importante ressaltar que o polímero armazena relativamente a quantidade de água de acordo com sua granulometria, que quanto mais fino for o produto maior sua capacidade de absorção e liberando essa água posteriormente de acordo com a necessidade da planta. Além de absorver nutrientes minerais e orgânicos, incrementa o uso eficiente de fertilizantes e favorece a aeração do solo.
Os polímeros são por natureza isolantes térmicos inclusive utilizados em porões de navios e câma
ras frias. Na interação desses polímeros com as partículas do solo esta propriedade permanece intacta, impedindo grandes variações de temperatura no solo ao longo do dia. Temperaturas do solo superiores a 40ºC reduzem a atividade das enzimas presentes nas células das raízes, reduzindo o metabolismo das mesmas. Quando se aplica o POLYGEL ao solo, os polímeros interagem com as partículas do solo ocasionando o "efeito sanfona" decorrente da contínua absorção e liberação da solução contida dentro da estrutura dos polímeros.

Argumentos técnicos:
- Retentor de água no solo;
- Reduz custos com irrigação;
- Aumento da produtividade;
- Evita lixiviação de nutrientes e defensivos;
- Reduz mortalidade de replantas;
- Não permite grandes variações na temperatura do solo;
- Melhora aeração do solo e evita compactação;
- Re-hidrata por 05 anos, (tempo de permanência no solo);
- Inócuo ao meio ambiente e aos micro-organismos do solo.

Recomendações técnicas:


Modo de uso:


01kg de Polygel para 200 litros de água;

20x20cm = 500ml

30x30cm = 750ml

40x40cm = 1000ml

Ao misturar o polímero na água ele se transformará em um gel pouco denso, essa solução deverá ser distribuída nas covas de plantio, por cima do gel que já está na cova coloque um pouco de terra e em seguida da o plantio e a primeira irrigação que deverá ser na quantidade normal de água. A diferença na economia de água está no período entre as irrigações, se o período era de 02 em 02 dias, passará a ser de 04 em 04 dias, pois o polímero estará liberando a água necessária para a planta.

Para conhecer e adquirir produtos à base de polímero clique aqui.


Links referenciais:

http://www.portalbrasil.net/reportagem_polimero.htm

http://www.unemat.br/revistas/rcaa/docs/vol1/3_artigo_v1.pdf


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Polímero como retentor de água

POLÍMEROS

Constituído por monômeros de carbono ligados por pontes de hidrogênio (Cross Linked), tem a capacidade de absorver e armazenar uma quantidade de água e fertilizante liberando posteriormente para a planta. Os polímeros atuam como "bolsas de água" no solo, que liberam água apenas quando as raízes entram em contato com a sua estrutura, evitando que haja percolação da água para as camadas mais profundas do solo ou perdas por evaporação, ajudando as plantas a sobreviverem reduzindo exigências de irrigação em até 50%. Portanto, o produtor poderá aumentar os intervalos entre as irrigações, reduzindo os custos e aumentando a produtividade. Uma planta sob condições de déficit hídrico reduz seu metabolismo produzindo menos carboidratos que são revertidos para a produção o que foi observado em experimentos realizados no Centro Regional Universitário do Espírito Santo do Pinhal (CREUPI) que, a utilização de polímero possibilitou um aumento de 18% na produtividade da laranja pêra e no cultivo da batata e no mamão papaya cultivados em Franca-SP, foram observados aumentos de produtividade de 55% e 35%, respectivamente. Outros estudos revelaram resultados surpreendentes do polímero mostranto versatilidade que pode ajudar em muitas experiências científicas, pois repele a água quando molhado e atrai a água quando seco. A resposta obtida nos estudos é que o polímero é um ser vivo que se adapta a inúmeras situações, resolvendo questões há muito estudadas por pesquisadores, cientistas, ecologistas e produtores.

As atividades humanas necessitam cada vez mais de recursos, dentre os quais a água é certamente o mais precioso. A agricultura moderna consome cerca de 02 (dois) terços da água consumida no planeta. Por este motivo procura-se cada vez mais soluções para economizá-la. Os produtos para o solo a base de polímero servem para aplicação em pequenas hortas, cafezais, algodão ou reflorestamento e são completamente inócuo ao meio ambiente não prejudicando a microfauna do solo, devido ao seu pH Neutro. Outro atributo ecológico do polímero é que seu uso evita a contaminação do lençol freático por nutrientes, pois reduz perdas por lixiação (quando a água e os nutrientes ultrapassam a camada do solo onde a raiz não chega).


Para conhecer e adquirir produtos à base de polímero clique aqui.


Links referenciais:

http://www.portalbrasil.net/reportagem_polimero.htm

http://www.unemat.br/revistas/rcaa/docs/vol1/3_artigo_v1.pdf



quinta-feira, 16 de julho de 2009

Produção Orgânica no Brasil

Produção Orgânica

A carne de produção orgânica é tratada com preocupação socioambiental, ou seja, os pecuaristas se preocupam que a produção do gado seja economicamente viável e ambientalmente correto, para que a carne seja a mais natural possível, sem resíduos químicos que tanto agridem a saúde humana e o meio ambiente.
O consumidor que deseja adquirir a carne orgânica precisa verificar se o produto possui o selo de certificação de um órgão, por exemplo, do IBD (Instituto Biodinâmico), órgão responsável pela emissão de parecer técnico sobre propriedade e o selo com o qual classificará o produto. A única e mais importante diferença entre a carne orgânica e a carne tradicional não está em seu aspecto, são exatamente iguais, a diferença está na produção que garante uma carne muito superior em qualidade. Essa garantia leva para o consumidor uma carne sem resíduos químicos, carne esta que é tratada com medicamentos fitoterápicos e homeopáticos e com pastos livres de agrotóxicos garantindo o consumo de um alimento saudável e seguro.

Por quê o Neem?
Planta que é usada como uma alternativa natural para o tratamento no manejo de produção orgânica tendo a mesma eficácia que os produtos sintéticos e essa é a grande tendência, o Neem oferece prevenção e tratamento efetivo sem afetar o ambiente por se tratar de um produto biodegradável e não tóxico para animais de sangue quente e aos humanos, correspondendo aos parâmetros ambientais após o protocolo de Quioto.
Para o rebanho o
Neem é um excelente vermífugo natural, tendo efeitos seletivos sobre os organismos alvo, compatível a qualquer período de produção, não tóxicos às joaninhas, minhocas, formigas e abelhas melíferas, seguro para organismos aquáticos, biodegradável, não corrosivo, não volátil e não inflamável.

Para conhecer e adquirir a torta de Neem, clique aqui

Links relacionados:

http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/meio_ambiente_brasil/pantanal/pantanal_acoes_resultados/pantanal_pecuaria/o_que_e_pecuaria_organica/

http://www.ibd.com.br

http://www.artivetro.com.br/neem.htm

http://www.revistarural.com.br/Edicoes/2008/Artigos/rev127_boi.htm